Tens um perfil STEAM? Pois fica a saber que estás no TOP #1 dos perfis mais procurados pelas empresas.
STEAM é uma sigla em inglês para “Science, Tecnology, Enginnering, Arts and Mathematics”, que significam “Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática”.
Quem conhece ou ouviu falar em STEAM education deve ter notado que às vezes o termo aparece como STEM e se pergunta qual a diferença. A resposta mais apropriada é: depende! Depende do que se pretende com o papel das artes na educação.
Tens um perfil STEAM?
As empresas exigem aos jovens estudantes um esforço extra, novas skills que façam deles candidatos mais competentes.
A inovação, a tecnologia, a digitalização e a análise de dados são fundamentais em muitas áreas de negócio. Por isso os perfis STEAM tem um enquadramento em qualquer modelo de negócio cujos objetivos passam pelo processamento digital.
Muitas empresas quando recrutam profissionais, exigem perfis STEAM com competências que vão para além das disciplinas do currículo de um curso.
Caso queiras candidatar-te para trabalhar numa grande empresa, pode ser exigido que, demonstres criatividade para resolver situações problemáticas, domines o inglês (falado e escrito) muito útil no mercado global, tenhas conhecimentos de gestão e finanças e que tenhas competências ao nível do pensamento crítico, comunicação, colaboração, liderança, adaptabilidade, empreendedorismo, escrita eficaz, acesso e análise de informações, trabalho em equipa.
Os perfis STEAM são um grande foco no mercado mas não devemos esquecer que, primeiro somos seres sociais e relacionais. E, só depois, seremos seres STEAM.
O que aprender? Quais as formas de melhor aprender? Como melhor preparar para o futuro e integrar conhecimentos? Quais os currículos integrados mais interessantes?
Cada individuo deve seguir os objetivos ao seu ritmo e lembrar-se que, também se "aprende fazendo".
STEAM em Portugal
Em Portugal, os estudos do PISA - Programa Internacional de Avaliação dos Alunos e do projeto ROSE - The Relevance of Science Education, sugerem um interesse razoável dos alunos no final do ciclo básico pela ciência e um gosto por temas de ciência. Contudo, dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência indicam que os alunos tendem a optar menos por áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática do que Artes, Humanidades, Ciências Sociais, Comércio e Direito.
Tendo em conta o cenário global, têm surgido uma série de iniciativas que procuram reformular os currículos, ou criar ambientes de aprendizagem que explorem as ligações entre a Ciência, Matemática, Tecnologia e Engenharia, procurando tornar a ciência mais relevante para os alunos, através do fomento de ligações entre as escolas e contextos informais (tais como empresas, universidades, museus) e, sobretudo, procurando integrar a STEAM no mundo do aluno.
O Governo lançou no passado mês de junho, os programas Impulso Jovens STEAM e Impulso Adultos, que serão geridos pela DGES – Direção-Geral do Ensino Superior, e pretendem apoiar iniciativas que contribuam para a qualificação da população em geral, em consonância com as novas necessidades do mercado de trabalho.
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