A presidente do Conselho Nacional da Fenprof (Federação Nacional dos Professores), Manuela Mendonça, acusa os sucessivos Governos de preferirem “uma escola pública barata” e denuncia que o setor da explicações se aproveitou dessa fragilidade, noticiou o Diário de Notícias.
A situação é agravada por a atividade não estar regulada em Portugal.A busca por melhores notas, a dificuldade e falta de tempo dos pais para acompanharem os trabalhos de casa ou mesmo a impossibilidade de ir buscar os filhos às escola pela incompatibilidade com o horário de trabalho faz com que o regresso às aulas seja acompanhado do regresso aos centros de estudo e de explicações. Mas os professores e investigadores ouvidos pelo DN defendem que deveria ser o Estado a proporcionar um ensino de qualidade.
Segundo o jornal, não há regras para a abertura dos centros de explicação, além das aplicáveis às lojas de comércio, ainda que muitos apresentem métodos de ensino próprios e recebam crianças de várias idades. Além dos centros, existem inúmeros explicadores privados que, sem estarem registados ou sujeitos a uma regulamentação, podem praticar esta atividade de forma paralela e sem passar recibos.
Os encarregados de educação devem ter atenção na hora de procurar um centro de explicações ou um explicador!
Acompanhe A Educação.pt no Facebook