16.01.2023 - Uma greve de professores que se vai prolongar durante 18 dias arranca hoje e realiza-se por distritos, começando em Lisboa, para onde está marcada uma concentração na Praça do Rossio.
A greve por distritos realiza-se ao mesmo tempo em que decorrem outras duas paralisações. Termina no Porto, no dia 8 de fevereiro.
Depois do primeiro dia em Lisboa, a paralisação prossegue em Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, terminando no Porto no dia 8 de fevereiro.
Dois dias depois da manifestação em Lisboa, no sábado, convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), que juntou milhares de pessoas, a greve que começa hoje e é convocada por uma plataforma de oito organizações sindicais - Fenprof, a ASPL, a Pró-Ordem, o SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU.
Os professores contestam algumas propostas do Ministério da Educação na negociação da revisão do regime de mobilidade e recrutamento de pessoal docente, e reivindicam soluções para problemas mais antigos, relacionados com a carreira docente, condições de trabalho e salariais.
A greve por distritos realiza-se ao mesmo tempo em que decorrem outras duas paralisações: uma greve por tempo indeterminado, convocada pelo STOP, que se iniciou em 9 de dezembro de 2022 e vai manter-se, pelo menos, até ao final do mês de janeiro; e uma greve parcial ao primeiro tempo de aulas convocada pelo SIPE, e deve prolongar-se até fevereiro.
O Ministério da Educação convocou para os dias 18 e 20 a terceira ronda negocial sobre a revisão do regime de recrutamento e mobilidade de pessoal docente. Com encontro marcado para sexta-feira, a Fenprof pediu a marcação de uma única reunião com todos os sindicatos.